segunda-feira, 25 de março de 2013
Mais uma escola do campo pode ser fechada em Santa Luzia do Pará
A Escola José Valmeristo Soares, onde estudam dezenas de crianças e adolescentes do Acampamento Quintino Lira, em Santa Luzia do Pará, corre o risco de ser fechada pela prefeitura. Diante disso, as famílias denunciam mais uma perda de um direito básico e de uma conquista, dos trabalhadores Sem Terra.
As famílias já encaminharam diversos documentos para prefeitura do município pedindo a continuação das aulas dentro do acampamento. Contaram com o apoio de entidades como os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Professores e membros da Igreja Católica.
A escola já funcionava dentro do acampamento com equipamentos pedagógicos e infraestrutura básica necessária para sua funcionalidade, fornecidos pela própria prefeitura.
“Já encaminhamos documento para o Conselho Tutelar do município e faremos denúncia ao Conselho Municipal e Estadual de educação, pois o fechamento da escola é uma ação de violação de um direito básico. Sabemos que o vice-prefeito (Robson Federal – PSD), que também é secretário de educação, age por interesses individuais e políticos” denuncia Paulo Ferreira da coordenação do MST.
A Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) também fará uma denúncia ao Ministério Público do Estadual sobre o caso.
Fato que se repete
O fechamento das escolas no meio rural não é algo novo. Dados da Pesquisa Nacional do Censo Escolar do INEP/MEC mostram que desde 2002 foram fechadas mais de 37 mil escolas no campo.
Estudos ainda indicam que há ainda 14,1 milhões de analfabetos no país, o que corresponde a 9,7% do total da população com 15 anos ou mais de idade. Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional, ou seja, lê e escreve, mas não consegue compreender, interpretar ou escrever um texto.
O Ministério da Educação (MEC) ainda afirma que 23,18% da população do campo com mais de 15 anos são analfabetas e 50,9% não concluíram o fundamental. O quadro das escolas do campo não é o dos mais animadores: são 76 mil escolas, 6,2 milhões de alunos matriculados e 342,8 mil professores, dos quais apenas 182,5 mil têm estudo superior.
APACC realiza oficina em parceria com UCODEP e FECAFES em Abaeté
A Associação Unidade e
Cooperação para o Desenvolvimento dos Povos – UCODEP e a Associação Paraense
para o Apoio às comunidades Carentes – APACC realizarão nos dias 16 e
17 de Abril de 2013, em parceria com a
FECAFES – Federação das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia
Solidaria, uma Oficina de apresentação dos dados sobre limitações, problemas e
demandas de um conjunto de 18 organizações de produtores familiares e agroextrativistas da região do Baixo
Tocantins.O evento será será realizado no Centro de Formação e Tecnologia Alternativa Tipiti, localizado na Rodovia PA 151 Km 55 Comunidade de Murutinga, Município de Abaetetuba.
O objetivo da Oficina é cruzar os dados sobre a demanda de serviços e de assistência técnica dos
grupos envolvidos na realização da Meta VI do Projeto Nacional de
Comercialização Solidaria, executado pelo Instituto Marista de Solidariedade –
IMS através de um financiamento da Secretária Nacional de Economia Solidaria,
SENAES, com a oferta de programas e projetos apresentada para um conjunto de
instituições e entidades de apoio convidadas.
Durante o seminário os
dados levantados serão analisados pelas organizações envolvidas no projeto,
para elaboração de uma matriz de ações à luz das limitações/problemas de acesso
aos programas PAA e PNAE priorizados.
Em seguida, a matriz
será apresentada para as instituições e entidades de apoio convidadas, para que
possam ser identificadas complementaridades e possa se dar resposta à demanda
dos grupos.
sexta-feira, 22 de março de 2013
EMPRESÁRIO INSTALA CERCA ELETRÍCA NO MANGUEZAL E MATA PESCADOR DE CARANGUEJO
TERRITÓRIO QUILOMBOLA DO GUAÍ, RESEX DO IGUAPE, MARAGOJIPE, BAHIA.
O aposentado José Ribeiro dos Santos, 74 anos de idade, faleceu ao tocar numa cerca eletrificada dentro do manguezal. O fato aconteceu no dia 14/02/2013, por volta das 16:00 hs, na localidade do Baixão do Guaí, município de Maragojipe-BA.
A área onde aconteceu o crime é reconhecida como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares e está com o processo de regularização paralisado desde 2006, devido a interferência de grandes empreiteiras que cobiçam o território dos pescadores. Também, trata-se de uma unidade de conservação federal de uso sustentável, integrando a Reserva Extrativista Baía do Iguape, gerida pelo ICMBio que tem sido omisso diante das várias denúncias realizadas pelos pescadores da região.
Pescava dentro do manguezal acompanhado de 6 companheiros que testemunharam a tragédia. Bartolomeu, um de seus companheiros de pescaria, tentou acudi-lo e também foi afetado pela descarga elétrica que lhe deixou graves sequelas. Alex, que também o acompanhava na pescaria, teve a ideia de chutar sua mão e só assim conseguiu desgarrá-la da cerca, porém o mesmo não resistiu e morreu instantaneamente. Foi carregado pelos companheiros para fora do manguezal até a beira da estrada onde o corpo permaneceu até ser conduzido para o Instituto Médico Legal de Santo Antônio de jesus. No atestado de óbito está registrado: parada cardiorespiratória provocada por descarga elétrica industrial.
A vítima habitava na comunidade do Retiro, zona rural do Município de São Felipe, próximo do município de Maragojipe. Além dos amigos e familiares, deixou dois filhos, sendo que o mais novo tem apenas 13 anos de idade. A família e os numerosos amigos estão inconformados com esta crueldade. Os pescadores da região clamam por justiça!
Pedimos a toda a sociedade que:
1- Divulgue esta nota na imprensa oficial, alternativa, nas redes sociais e pressionem as autoridades para que
este caso não caia na impunidade;
2- Exija a imediata retirada de todas as cercas do manguezal da Baia do Iguape.
3- Imediata demarcação do território quilombola do Guai onde aconteceu esta tragédia.
Endereços para manifestações:
Ministério Público da Bahia:
5 Avenida, n° 750, do CAB, Salvador-BA, CEP: 41.745-004
Procurador Geral de Justiça: pgj@mp.ba.gov.br, (71)3103-6584; Fax: (71)3103-6587
Promotora de Maragojipe: maragogipe@mp.ba.gov.br
Secretaria de Justiça Cidadania e Direitos Humanos – Bahia:
Secretário: Almiro Sena Soares Filho, Tel: (71) 3115-8300 /4144, Fax: 3115-8398, almiro.sena@sjcdh.ba.gov.br
4ª Avenida, n 400, 1º andar, CAB, CEP 41.745-002, Salvador-BA.
SEMA - Secretaria Estadual de Meio Ambiente – Bahia:
Eugênio Spengler, Tel: (71) 3115-9802 / 3115-3807, Fax: (71) 3115-3808, secretario.sema@sema.ba.gov.br
Av Luís Viana Filho, 3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, Ala Norte, CEP: 41.745-005,CAB.
Secretaria de Promoção da Iguadade – Bahia:
Elias de Oliveira Sampaio, Tel: 3115-5115, sepromi@sepromi.ba.gov.br
Av. Luis Viana Filho, 2ª av, nº 250, Conj SEPLAN, Anexo B, 1 º And, CAB, CEP:41.745-000 - Salvador, BA
ICMBio Instituto de Conservação da Biodiversidade:
Roberto Ricardo Vizentin, presidencia@icmbio.gov.br , Tel (61) 3341-9011, Fax: (61) 3341-9105
EQSW 103/104, Bloco “C”, Complexo Administrativo, Setor Sudoeste, CEP 70.670-350 Brasilia-DF
Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados
Deputado Domingos Dutra, dep.domingosdutra@camara.leg.br; Tel:3216-6571, FAX: 3216-6580
Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185, Brasília-DF
Procuradoria da República na Bahia
Marcos Andre Carneiro Silva; prmfs@prba.mpf.gov.br; Tel.:(75) 3211-2000
Rua Osvaldo Cruz, n. 165, Kalilândia, Feira de Santana/BA, CEP 44.001.288
INCRA – Superintendência Regional 05
Superintendente: Marcos Antônio Silva Nery; (71) 3505-5306/5307;
Endereço: Av.Ulisses Guimarães, 640 - Centro Administrativo. Salvador-BA.CEP: 41.213-000
O aposentado José Ribeiro dos Santos, 74 anos de idade, faleceu ao tocar numa cerca eletrificada dentro do manguezal. O fato aconteceu no dia 14/02/2013, por volta das 16:00 hs, na localidade do Baixão do Guaí, município de Maragojipe-BA.
A área onde aconteceu o crime é reconhecida como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares e está com o processo de regularização paralisado desde 2006, devido a interferência de grandes empreiteiras que cobiçam o território dos pescadores. Também, trata-se de uma unidade de conservação federal de uso sustentável, integrando a Reserva Extrativista Baía do Iguape, gerida pelo ICMBio que tem sido omisso diante das várias denúncias realizadas pelos pescadores da região.
Pescava dentro do manguezal acompanhado de 6 companheiros que testemunharam a tragédia. Bartolomeu, um de seus companheiros de pescaria, tentou acudi-lo e também foi afetado pela descarga elétrica que lhe deixou graves sequelas. Alex, que também o acompanhava na pescaria, teve a ideia de chutar sua mão e só assim conseguiu desgarrá-la da cerca, porém o mesmo não resistiu e morreu instantaneamente. Foi carregado pelos companheiros para fora do manguezal até a beira da estrada onde o corpo permaneceu até ser conduzido para o Instituto Médico Legal de Santo Antônio de jesus. No atestado de óbito está registrado: parada cardiorespiratória provocada por descarga elétrica industrial.
A vítima habitava na comunidade do Retiro, zona rural do Município de São Felipe, próximo do município de Maragojipe. Além dos amigos e familiares, deixou dois filhos, sendo que o mais novo tem apenas 13 anos de idade. A família e os numerosos amigos estão inconformados com esta crueldade. Os pescadores da região clamam por justiça!
Pedimos a toda a sociedade que:
1- Divulgue esta nota na imprensa oficial, alternativa, nas redes sociais e pressionem as autoridades para que
este caso não caia na impunidade;
2- Exija a imediata retirada de todas as cercas do manguezal da Baia do Iguape.
3- Imediata demarcação do território quilombola do Guai onde aconteceu esta tragédia.
Endereços para manifestações:
Ministério Público da Bahia:
5 Avenida, n° 750, do CAB, Salvador-BA, CEP: 41.745-004
Procurador Geral de Justiça: pgj@mp.ba.gov.br, (71)3103-6584; Fax: (71)3103-6587
Promotora de Maragojipe: maragogipe@mp.ba.gov.br
Secretaria de Justiça Cidadania e Direitos Humanos – Bahia:
Secretário: Almiro Sena Soares Filho, Tel: (71) 3115-8300 /4144, Fax: 3115-8398, almiro.sena@sjcdh.ba.gov.br
4ª Avenida, n 400, 1º andar, CAB, CEP 41.745-002, Salvador-BA.
SEMA - Secretaria Estadual de Meio Ambiente – Bahia:
Eugênio Spengler, Tel: (71) 3115-9802 / 3115-3807, Fax: (71) 3115-3808, secretario.sema@sema.ba.gov.br
Av Luís Viana Filho, 3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, Ala Norte, CEP: 41.745-005,CAB.
Secretaria de Promoção da Iguadade – Bahia:
Elias de Oliveira Sampaio, Tel: 3115-5115, sepromi@sepromi.ba.gov.br
Av. Luis Viana Filho, 2ª av, nº 250, Conj SEPLAN, Anexo B, 1 º And, CAB, CEP:41.745-000 - Salvador, BA
ICMBio Instituto de Conservação da Biodiversidade:
Roberto Ricardo Vizentin, presidencia@icmbio.gov.br , Tel (61) 3341-9011, Fax: (61) 3341-9105
EQSW 103/104, Bloco “C”, Complexo Administrativo, Setor Sudoeste, CEP 70.670-350 Brasilia-DF
Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados
Deputado Domingos Dutra, dep.domingosdutra@camara.leg.br; Tel:3216-6571, FAX: 3216-6580
Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185, Brasília-DF
Procuradoria da República na Bahia
Marcos Andre Carneiro Silva; prmfs@prba.mpf.gov.br; Tel.:(75) 3211-2000
Rua Osvaldo Cruz, n. 165, Kalilândia, Feira de Santana/BA, CEP 44.001.288
INCRA – Superintendência Regional 05
Superintendente: Marcos Antônio Silva Nery; (71) 3505-5306/5307;
Endereço: Av.Ulisses Guimarães, 640 - Centro Administrativo. Salvador-BA.CEP: 41.213-000
quinta-feira, 14 de março de 2013
Está aberto o 2° Concurso de Microbolsas da Pública
Se
você tem uma ideia para uma reportagem investigativa inédita e quer realizá-la
em conjunto com a Pública mande sua proposta até o dia 5 de abril para o e-mail contato.publica@gmail.com,
indicando “Concurso de Microbolsas” no campo do assunto.
As
propostas serão selecionadas pelas editoras da Pública e pelo nosso ilustre
time de conselheiros-repórteres: Carlos Azevedo, Eliane Brum, Leonardo
Sakamoto, Jan Rocha e Ivana Moreira. O
resultado será anunciado no dia 12 de abril.
Os
quatro projetos vencedores recebem R$ 4 mil de recursos e a orientação das
editoras da Pública para realizar a reportagem sonhada, que será publicada
em nosso site e em veículos parceiros.
Para
saber como inscrever seu projeto, clique aqui e leia o regulamento. Veja as perguntas
frequentes.
Aproveitamos
para fazer um convite especial para jornalistas de outras regiões, fora de São
Paulo, onde fica a sede da Pública. Vamos investigar todo o Brasil!
A Pública acredita na reportagem. E no repórter.
Acredite
na sua pauta. Inscreva-se!
Leia
as reportagens que foram vencedoras no ano passado:
NOTA DE SOLIDARIEDADE À JORNADA DE LUTAS DAS MULHERES CAMPONESAS NO TOCANTINS
O Fórum de Articulação das
Mulheres Tocantinenses - AMT, Articulação estadual autônoma, não
partidária, e a Casa Oito de Março - Organização Feminista do
Tocantins (15 anos), manifesta seu apoio e solidariedade às jornadas de
lutas das mulheres da Via Campesina, por ocasião do dia internacional de
lutas das mulheres - 08 de março, que, alem de reunir
camponesas de três estados da Amazônia para celebrarem e estudarem,
denunciou ao mundo os crimes ambientais e sociais das empresas que
promovem o deserto verde (com a monocultura o eucalipto) e de sua
representante a Senadora Kátia Abreu. Elas agiram em defesa da
vida, em defesa de uma forma de desenvolvimento rural que se baseia na
agricultura camponesa, na reforma agrária, na preservação da
biodiversidade e na construção da
soberania alimentar.
A ação das mulheres provocou um debate mais crítico na sociedade brasileira e mundial sobre o agronegócio, porque as empresas e a mídia vendem uma imagem de que grandes empreendimentos geram muitos empregos. Mas, o plantio de Eucalipto gera apenas 01 emprego a cada 185 hectares plantados enquanto a agricultura camponesa gera no mínimo um emprego por hectare.
Estranhamente, ao invés de se preocupar em investigar as empresas, os latifundiários, que com apoio financeiro dos governos, estão provocando destruição ambiental, desemprego e êxodo rural, concentração fundiária, trabalho Escravo, grilagem de terra publica, entre outros crimes, a Senadora Kátia Abreu e seu Filho Irajá Abreu falam em legalidade enquanto eles continuam impunes aos crimes e se referem às camponesas que em suas lutas legitimas defendem a justiça socioambiental como pessoas ignorantes, violentas e chamam sua capacidade organizativa feminista com termos pejorativos, alem de as caluniarem imputando, inclusive, a elas ações criminosas que não aconteceram, verdadeiras falácias e manobras da classe latifundiária.
Incomoda-nos verdadeiramente o
cinismo da senadora, fazendo-se de vitima e cuidadora do meio-ambiente,
colocando em duvida um dos maiores princípios da luta
camponesa-feminista do Brasil que ´e o respeito ao ambiente inteiro e a
forma não violenta de lutar.
As camponesas da Amazônia, em sua
manifestação do dia 07 de março no Estado do Tocantins fizeram uma
jornada pacifica coerente com suas opções agroecologicas e coerentes com
suas condições de militantes do campo.
Já a senadora não agiu como
verdadeira defensora do meio ambiente, da justiça no campo e das
mulheres, como tem alardeado durante todos os seus mandatos com suas
ações assistencialistas e preferiu, em nível nacional e internacional,
desacreditar as trabalhadoras lutadoras, conscientes e muito bem
informadas militantes do Movimento Sem Terra e da Via Campesina.
Como Fórum de Mulheres do
TO, Movimento autônomo e não partidário, repudiamos os atos da senadora
Kátia Abreu, daqueles que se prestaram com ela a proferiram inverdades
com relação à jornada de lutas das trabalhadoras camponesas por ocasião
do dia internacional das mulheres.
Da mesma forma a Casa Oito
de Março, Organização feminista do Tocantins, compreendeu a ação
auto-vitimizadora e as referencias inverídicas da senadora Kátia Abreu
como desvalorização e desrespeito as trabalhadoras e de seu direito de
manifestar e defender um modelo de agricultura e ecologia mais justa
para a Amazônia e todo o Brasil.
Palmas, 10 de março de 2013
Fórum AMT
Casa Oito de Março
quarta-feira, 13 de março de 2013
Seleção para projeto com crianças e adolescentes na região do Xingú
SELEÇÃO SIMPLICADA 01/2013
PROJETO CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DECENAL
DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE NA REGIÃO DO XINGÚ
Convênio nº 775104/2012
entre Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR)
e Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC
o resultado de certame para seleção de 2 (dois) profissionais para o
desenvolvimento de projeto em sua Linha de Ação Educação para a Cidadania,
conforme segue abaixo:
0.1 - PROFISSIONAL 1: Coordenador de Eventos:
1.1 – Número de vagas: 1 (uma)
1. 2. Profissional Selecionado: David Vieira da Rosa
0.2 - PROFISSIONAL 2: Agente de Mobilização Social:
2.1 – Número de vagas: 1 (uma)
2.2 – Profissional Selecionado: Rosilene Viana Tavares
Belém, 14 de fevereiro de 2013.
João Daltro Paiva
Coordenador Executivo da APACC
CPF: 227.685.482 - 00
sexta-feira, 8 de março de 2013
FELIZ DIA DAS MULHERES DO CAMPO!
Por: Eraldo Paulino
Através da agroecologia, as mulheres vêm retomando papel de
liderança retirada delas por milênios de patriarcado e gradativamente são introduzidas
novas relações políticas, com a família, com a natureza e com o próprio corpo a
partir da liderança feminina no campo. Um dos exemplos dessa experiência foi
vivida no Pará, de 2010 a 2012 no projeto “Mulheres do Campo”, realizado em 19
municípios pela Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC),
na região do Baixo Tocantins, em parceria com o Movimento de Mulheres do
Nordeste Paraense (MMNEPA), na região contida no nome da entidade, com
financiamento da União Europeia (EU) e Pão Para o Mundo (PPM).
Nos primórdios da história da humanidade no ocidente, as
sociedades eram nômades. Essas mulheres e esses homens do campo viviam um tempo
de profunda harmonia e respeito com Gaya, sob a liderança das mulheres. Consequentemente
o culto ao sagrado reverenciava a figura do feminino, porque as mulheres geram
a vida. Vários símbolos dessa época resgatados por arqueólogos fazem menção ao
útero, à vulva e outros elementos típicos da mulher. Nessa época, segundo
estudos antropológicos, prevalecia uma relação horizontal, um poder “Com”, até
que homens dominaram técnicas, subjugaram outras famílias, criaram estados e
impérios e relegaram à mulher o papel de consortes, donas de casa, pessoas do
silêncio; essa relação vertical também afetou a natureza, pois o cultivo da
terra passou a ser colocada sob os ideais de poder, gerando o desequilíbrio
alarmante da atualidade.
Quando as mulheres retomam essa liderança, na agroecologia,
na economia solidária, e em espaços de poder, é como se parte dessa história
que foi interrompida pela ganancia do patriarcado fosse retomada, produzindo
resultados que beneficia a todas e todos, e ao meio ambiente.
RESULTADOS
Em números, o projeto que tinha como foco saúde da mulher,
maior participação política, agroecologia e segurança alimentar, conseguiu
resultados como de 94,44% e 86,11% de participação das mulheres em organizações
sociais no Baixo Tocantins e no Nordeste Paraense, respectivamente após três
anos de projeto. Nessas, seguindo a mesma ordem, 57,41% e 77,61% em cargos de
direção.
Mas o que mais encanta não são os números, e sim os
depoimentos de quem experimenta agroecologia sob o protagonismo da mulher. “Antigamente
era triste olhar pras crianças da nossa comunidade vê-las todas com a barriga
grande, porque a gente basicamente plantava só mandioca pra vender farinha, e
nossa base alimentar não era nossa prioridade. Hoje em dia, quando a gente vai
plantar, nos preocupamos com o meio ambiente e com o bem estar da nossa
comunidade, por isso a gente planta coisas que servem ao nosso próprio alimento
e plantas medicinais que servem pra nossa saúde”, relatou Francisca da Silva
Gama, de 54 anos, membro da comunidade quilombola São José de Açaiteua.
O marido dela, Geraldo Oliveira Gama, de 65 anos, comentou com
carinho o que significa ser liderado pela esposa, enquanto conta tudo o que a
comunidade conquistou graças à agroecologia. “Quando a mulher começou a
participar do movimento de mulheres, ela
descobriu formas de comercialização dos produtos que permitem hoje a
gente plantar com a certeza de que vamos ter como vender. A gente olha hoje pro
nosso quintal, e percebe ele produtivo, e olha pro nosso lote, e percebe que
não fazemos mais hoje queimadas pra plantar. Me orgulho de ter uma esposa
atuante”, pontua.
“O que colhemos na safra utilizamos mais para o nosso
próprio consumo, e nos demais meses vivemos do que conseguimos vender”, relata dona
Catarina Lopes, de 58 anos, da Associação Agroextrativista dos Moradores de
Ajó, em Cametá – PA. Nessa comunidade, como em todas as que foram apoiadas pelo
projeto, percebe-se que muitos lotes e muitos quintais estão sendo
reflorestados ou preservados porque as pessoas foram convencidas de que é
possível ter lucro e viver melhor sem perder o verde e prejudicar as matas
ciliares.
“Nesse projeto conquistamos muito mais do que resultados
numéricos, conquistamos a experiência num caminho que percebemos ainda mais
aberto a partir do que foi possível fazer. Tenho certeza que o exemplo dado por
essas mulheres cativa outras na comunidade, e assim podemos sonhar ainda mais
com um futuro com maior segurança alimentar, maior participação e saúde da
mulher, e uma outra lógica no campo, que não a do agronegócio patriarcal, e sim
da agroecologia, que tem muito de feminista”, analisou Rita Teixeira, uma das
coordenadoras do projeto.
“As mulheres do mundo que experimentam a agroecologia de
forma protagonista não plantam somente na terra, mas nos corações e mentes das
pessoas, pois são mulheres do cuidado, não só com a terra, mas com a humanidade”,
avaliou Nilde Souza, do Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Frutos das Mulheres do Campo: Associação de Trabalhadoras/es Rurais Julho Marinho
Em 1988 o
Brasil vivia uma faze de redemocratização, após mais de 20 anos em regime
ditatorial. Em março desse ano trabalhadoras/es rurais o tomaram de volta para
si o sindicato rural, no então município de Irituia. Foi-se uma gestão aliada
aos interesses dos poderosos e governantes, e entrou uma nova gestão de
trabalhadoras e trabalhadores rurais. Já em maio desse ano, porém, houve a
emancipação de Mãe do Rio, que antes era conhecida como “48”, referência à quilometragem
da rodovia Belém-Brasília onde o centro da cidade é localizado. Já na nova cidade surgiu a Associação de
Trabalhadoras/es Rurais Julho Marinho, homenagem a um trabalhador rural de
luta, e sinal de compromisso com a genuína causa da agricultura familiar.
Os anos
mais difíceis dessa época foi superar os prejuízos causados pela falta de visão
do estratégica do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que
frustrou as/os associadas/os, porque garantia investimentos para que a terra
fosse semeada, mas não dava condições de venda, então esses produtos acabavam
estragando e dando prejuízo. Por conta disso a associação encerrou as
atividades em meados de 2000, só voltando em 2009, um ano antes do projeto
Mulheres do Campo (MdC), fundamental para a atual próspera fase delas/es.
“Nós
fazíamos relação direta com a ADESC de Santa Maria para vender alguns de nosso
produtos, principalmente o mel. Até que eles nos disseram que teríamos que
criar nossa própria organização. De início achamos isso ruim, mas foi
fundamental para que hoje tenhamos retomado a associação”, se orgulha a jovem
presidente dessa nova fase, Isadilva Vieira da Costa, de 24 anos, filha do
recém-empossado secretário de agricultura de Mãe do Rio, Isaías Ferreira
Castro, de 54 anos.
Foi
graças à influência do MMNEPA que decidimos retomar a associação que já existia
ao invés de criar outra. Foi uma trajetória difícil porque recomeçamos com
propósito de dar suporte jurídico para que fosse possível acessar Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE), mas muitas/os ainda viviam a ressaca do FNO, que deu recurso para as/os
produtores cultivarem de 1996 a 2000, mas não possibilitou a comercialização,
por isso muita coisa estragou.
“Graças
ao MdC que nos deu instrução e coragem, hoje olhamos pra frente e enxergamos um
horizonte cada vez melhor. Com meu pai como secretário, a associação agora só
depende dela mesma para acessar o PNAE e continuar acessando o PAA. Assim a/o
agricultor cultiva sabendo que venderá. Não há coisa melhor que isso”,
argumentou Isadilva.
TEMPO DE
CUIDADO
Maria do
Céu de Santos Lima, de 59 anos, cuidava da plantação e da colheita junto com as
filhas, na época do FNO. Eram tempos de muito cansaço, mas regados de uma esperança
que logo virou frustração quando todo o esforço resultou em muitas frutas
estragadas, por não ter para quem vender. Além de novos tempos de
comercialização, “Do Céu”, como é carinhosamente chamada, hoje se orgulha de
que o lote dela não só produz mais, como a terra está cada vez mais verde.
“Eu olho
pro lado e vejo cada dia mais bonito o que antes era derrubado pra ser plantado
apenas algumas coisas. Claro que hoje ganhamos mais e temos perspectiva de
ganhar mais dinheiro, mas nada compra a qualidade de vida que hoje temos,
graças à agroecologia que implantamos”, comemorou.
Com
sorriso no rosto, e olhar de nítida esperança, Francisco Chagas Santos, de 64
anos, que desde moleque vive os ares do campo, confessou que graças às
perspectivas que ganhou através da participação junto às Mulheres do Campo,
hoje, como nunca, ele consegue perceber um horizonte maior. “É ótimo saber que
o secretário de agricultura saiu de nossa luta, e que temos condições de
plantar mais. Pra quem vive no campo,
não há coisa melhor do que viver do que plantamos”, resumiu. Ele também comentou que o cuidado com a terra, aprendido graças à aproximação com as mulheres do MMNEPA, é hoje certeza de que esse avanço não tirará o direito à terra das gerações que virão.
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS:
Isaias
Ferreira deCastro, de 54 anos, é o novo secretário de agricultura da prefeitura
de Mãe do Rio.
Quando o
MdC começou a apoiar a associação, a renda anual familiar das oito famílias que
participavam era de R$ 4.435,00 (R$ 369,58 mensal). Eram só essas famílias
porque houve natural demora para se conseguir a documentação, e ressaca da
última experiência com o FNO afastou muitas/os. Já em 2012, último ano do MdC, a
renda anual familiar das 18 famílias que participam é de R$ 8.346,66 (R$ 695,55
mensal), sem contar os benefícios de programas de distribuição de renda do
Governo Federal.
Frutos das Mulheres do Campo:Associação Agroextrativista dos Moradores de Ajó (AMA)
Em 2009, como tinham fruto estragando
nos terrenos delas, um grupo de mulheres começou a se juntar para preparar
polpas aos sábados, até que perceberam o potencial que tinham em mãos e logo
resolveram criar uma associação. A proximidade com a APACC, através do projeto
Mulheres do Campo, fez com que tomassem conhecimento do Programa de Aquisiçãode Alimentos (PAA) e então corressem atrás da documentação necessária. “O
que colhemos na safra utilizamos mais para o nosso próprio consumo, e nos
demais meses vivemos do que conseguimos vender”, relata dona Catarina Lopes, de
58 anos.
A Associação Agroextrativista dos
Moradores de Ajó (AMA), em Cametá, conta hoje com 23 associadas/os, sendo 17
mulheres e 06 homens. Com base na agroecologia e na economia solidária, várias
atividades produtivas como criação de animais, plantio de frutas e verduras são
parte do diversificado leque de possibilidades de geração de renda que a
comunidade experimenta. Uma ação que começou quase como recreação de mulheres,
graças à parceria com a APACC, através do projeto Mulheres do Campo (MdC) hoje
é fundamental para a comunidade e para o município.
“De setembro pra cá, desde que
recebemos cadernetas de anotação do projeto Mulheres do Campo, anotamos tudo
que a gente produziu.
Organização, conscientização sobre meio ambiente e visão
foi que de melhor adquirimos com essa parceria”, argumentou Catarina. Mãe de
cinco filhos, os tempos de aperto passaram para sempre, segundo ela. “Hoje
comemos melhor, temos mais saúde e mais esperança. Não podemos querer mais que
isso”, concluiu.
OUTRA LÓGICA
Em qualquer grande empreendimento no
campo, a lógica do agronegócio é diminuir a perda da plantação para pragas com
o menor custo possível. Essa regra custo/benefício, porém, acarreta em males à
saúde humana direta e indiretamente. A terra fica prejudicada, dependendo do
manejo utilizado, há desmatamento e queimada, o que afeta não só o solo, mas acaba com as
nascentes, e consequentemente mata igarapés e rios. Tudo isso é algo que não se
vê na plantação da AMA. Não que não se combatam as pragas, não que não haja
cultivo da terra, mas tudo isso não é feito apenas visando o lucro; visa-se o
lucro, mas de uma forma que as pessoas, os animais e a grande mãe Gaya também
sejam beneficiados.
O tempo na vida campesina é outro,
comparado ao caos urbano que assola as grandes cidades. É nesse ritmo que dona
Catarina mostra a plantação de verduras, todas muito verdinhas, cultivadas com
o carinho de mulher.
Curiosamente, a imagem das mulheres liderando a
agroecologia, que visa não só proteger, mas recuperar áreas degradadas, lembra
um pouco o que descrevera o filósofo alemão Friedrich Engels em “A Origem da
Família”, onde discute que, quando as sociedades primitivas eram nômades, a
liderança era exercida pelas mulheres. Até a figura divida era feminina, porque são as mães que geram a vida. Nessa época prevalecia um poder "com". Depois
houve domínio de técnicas, das terras, surgiram cercas e a prevalência do homem sobre os
outros e as outras.
Esse tempo do patriarcado estabeleceu que tudo que estivesse sob o homem era coisa, utensílio, assim como as mulheres, que foram limitadas ao papel do silêncio, da obediência, de consorte. Portanto, o
simples gesto de cuidar da terra, para que ela ofereça o que há de melhor para
filhos, filhas, companheiros e mantenha o equilíbrio, a partir do protagonismo de Catarina e suas
amigas na comunidade de Ajó, faz com que séculos de opressão contra a humanidade e contra a terra
ganhem um contraponto.
Nesse sentido, as mulheres da AMA propõe para Cametá e para
a Amazônia outras relações, não verticais, mas horizontais, não retangulares, e sim circulares.
INFORMAÇÕES ESPECIAIS
Um dos mercados
acessado pelas famílias da comunidade é o mercado da cidade de Cametá com
destaque para a feira livre e feiras de economia solidária local que oportuniza
a comercialização direta de produtos para consumidores da sede do município,
além deste mercado, também a venda para supermercados e mercearias da cidade
acontece em certo grau, porém, percebe-se que também não remunera os produtos
de maneira satisfatória, no caso das mercearias. Vale destacar que uma
importante estratégia tem sido conduzida pela associação, que o mercado
institucional por meio do programa de aquisição de alimentos (PAA), neste
sentido a associação já executou um projeto no valor de R$ 15.000,00 e no
momento está em período de negociação para um novo projeto a ser executado no
ano de 2013.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
SEMINÁRIO FINAL DO PROJETO MULHERES DO CAMPO
Foi realizado nos dias 20 e 21/02/12 o Seminário Final do
projeto Mulheres do Campo (MdC) no hotel Beira Rio, no bairro do Guamá em
Belém-PA. Cerca de 70 representantes das comunidades atendidas pelo projeto
vindas do Baixo Tocantins, sob coordenação da Associação Paraense de Apoio às
Comunidades Carentes(APACC) e do nordeste paraense, onde o projeto foi
executado pelo Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA) apresentaram
da forma que melhor acharam o que de melhor puderam colher e quanto ainda
conseguirão plantar a partir do que vivenciaram no MdC.
“Essas mulheres não plantam somente na terra, mas nos
corações e mentes, pois são mulheres do cuidado, não só com a terra, mas com a
humanidade. A experiência desse projeto faz parte de um universo de
experiências voltadas para as mulheres do campo e da cidade que sempre produzem
bons resultados”, comentou Nilde Souza, do Fórum de Mulheres da Amazônia
Paraense.
Além do GEPEM, também prestigiaram o seminário
representantes das seguintes organizações/ entidades: UCODEP, EMATER, FAOR,
Unipop, Canal Futura, SÓDIREITOS, DFA/ MDA, IEB, GIZ e GEPEM, além de
sindicatos rurais, organizações da sociedade civil representantes de órgãos e
conselhos municipais das cidades atendidas, como sinal de reconhecimento dos
passos percorridos.
PARCERIA
“Foi a primeira vez que o MMNEPA fez trabalho em parceria
com a APACC. Foi um aprendizado que não foi muito fácil. Pela nossa
inexperiência tivemos algumas dificuldades na elaboração do projeto, mas queremos
aqui partilhar muito mais que os resultados dessa experiência, mas o caminho
que percebemos aberto a partir do que foi possível fazer, com muito suor e
empenho”, argumentou Rita Teixeira, coordenadora do MdC pelo MMNEPA, na mesa de
abertura do seminário.
PRESTANDO CONTAS
Agroecologia, segurança alimentar, saúde e maior
participação política da mulher foram os quatro eixos que nortearam o MdC, que
foi realizado desde 2010 em 19 municípios nas mesorregiões do Baixo Tocantins e
Nordeste Paraense. Mas a tônica do seminário não foi apresentação de dados, nem
tão pouco de relatórios. Por isso, logo após a mesa de abertura mulheres e
homens do campo dividiram-se nos quatro eixos do projeto para discutirem e
depois expor como quisessem as percepções que tiveram do MdC naquele referido
eixo.
E se viu muita criatividade e entusiasmo em mensagens que
basicamente falavam de gratidão, mas também de compromisso com a continuidade. “Espero
que tudo isso agora possa continuar e avançar daqui pra frente”, resumiu a
jovem Ellen de Souza, de Salinópolis.
Depois foi realizada noite cultural, durante jantar com
convidaddas/os, onde foi possível dançar carimbo e músicas de raiz paraenses.
Em seguida foi realizada pequena feira no Hall de entrada do hotel, onde foram
expostos alguns produtos das comuidades.
No último dia foi apresentado o catálogo virtual de produtos
de alguns empreendimentos solidários selecionados e foi anunciado que 2 mil
exemplares de livreto contendo 10 experiências selecionadas (cinco de cada uma)
das regiões do projeto serão distribuídos para as comunidades e organizações
parceiras no mês de março.
Finalmente, a partir do que foi exposto pelas/os
participantes, foram coletadas intenções das/os camponesas/es que serão
sintetizadas em uma carta de intenções que será socializada com toda a
sociedade e repassada a órgãos públicos relacionados.
Foto: Celso Rodrigues |
Assinar:
Postagens (Atom)