Por ascom_mdc
O Programa
de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde, lançado em setembro de 2011,
concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 às famílias em situação de
extrema pobreza que vivem em áreas consideradas prioritárias para
conservação ambiental. O benefício será concedido por dois anos, podendo ser
renovado. Como 47% das 16,2 milhões de pessoas que vivem em situação de extrema
pobreza estão na área rural, a proposta é aliar o aumento na renda dessa
população à conservação dos ecossistemas e ao uso sustentável dos recursos
naturais.
Esse novo
benefício, parte do Programa Brasil Sem Miséria, é destinado àqueles que
desenvolvem atividades de uso sustentável dos recursos naturais em Reservas
Extrativistas, Florestas Nacionais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável
federais e Assentamentos Ambientalmente Diferenciados da Reforma Agrária.
Territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas,
quilombolas e outras comunidades tradicionais também podem ser inclusos no
Programa, além de outras áreas rurais definidas por ato do Poder Executivo. O
Programa representa um passo importante na direção de reconhecer e compensar
comunidades tradicionais e agricultores familiares pelos serviços ambientais
que prestam à sociedade.
O Bolsa
Verde - instituído pela Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, e regulamentado pelo Decreto nº 7.572 , de 28 de setembro de 2011 –
possui como objetivos: 1) incentivar a conservação dos ecossistemas (manutenção
e uso sustentável), 2) promover a cidadania e melhoria das condições de vida,
3) elevar a renda da população em situação de extrema pobreza que exerça
atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural, e, 4) incentivar
a participação dos beneficiários em ações de capacitação ambiental, social,
técnica e profissional.
A primeira
etapa do programa aconteceu em 2011, com o beneficiamento de 16.634 famílias
localizadas em 33 unidades de conservação (florestas nacionais e reservas
extrativistas) e em 140 assentamentos ambientalmente diferenciados da reforma
agrária da Amazônia Legal.
A meta para
a segunda etapa do programa é beneficiar, em 2012, 50 mil famílias a partir da
ampliação da área de abrangência do Programa para todo o Brasil, envolvendo,
além das áreas já listadas, projetos de assentamentos convencionais e áreas de
ribeirinhos agroextrativistas cadastradas pela Secretaria de Patrimônio da
União.
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