domingo, 16 de janeiro de 2011

O preço de não escutar a natureza, artigo de Leonardo Boff

 15 de janeiro de 2011    Por Leonardo Boff


O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre  imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam  frequentemente deslizamentos fatais.

Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.

A causa principal deriva do modo como costumamos tratar  a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrario, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
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sábado, 15 de janeiro de 2011

Mulheres em Ação!!!!

Santa Maria-PA, Associação Comunitária\ASCOSAN - Arquivo MMNEPA

 Produção de paneiro para o açaí - Cametá-PA, Arquivo APACC

Brasil: agricultura familiar camponesa gera mais empregos e alimentos no campo do que o agronegócio

Mulheres preparando o solo, Santa Maria-PA-Arquivo MMNEPA


CPT Mato Grosso do Sul analisa estudo de pesquisadora da UFMS, com dados estatísticos que derrubam o mito de produtividade e geração de empregos do agronegócio. Segundo as informações e dados, a agricultura familiar é sim a maior geradora de empregos e alimentos no campo brasileiro


A notícia foi publicada por EcoDebate, 13-01-2011 e socializada pelo Inescwww.inec.org.br.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Veja entrevista no Conexão Futura, da Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia - RMERA

Salinópolis, Pará - Arquivo MMNEPA
Nesta entrevista, Rita Teixeira, do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA) e da coordenação da RMERA, fala sobre processos de formação, estratégias e experiências em agroecologia e segurança alimentar realizada pelas mulheres na Amazônia: 
http://www.youtube.com/watch?v=_nDishYxeik
Preparo do solo, Santa Maria - Pará, Arquivo MMNEPA

A RMERA realizou mais um Módulo do PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA FORTALECIMENTO DE INICIATIVAS EMPREENDEDORAS DE MULHERES RURAIS DA AMAZÔNIA: construindo, integrando e disseminando saberes em Agroecologia, de 15 a 19 de novembro, em Benevides, Pará.
Participaram mais de 50 mulheres de diversas regiões do Pará e de outros estados da Amazônia: agricultoras, extrativistas, artesãs, da agricultura familiar, assentadas, quilombolas, quebradeira de coco babaçu, indígenas, técnicas da Fase Amazônia, secretaria de mulheres da Fetagri, MMNEPA e APACC.
Fazem parte da coordenação da RMERA, o MMNEPA, a FETAGRI e a FASE AMAZÔNIA.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Riscos do uso de agrotóxicos são destaque no Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental


Raquel Júnia - Escola Politécnica de Sáude Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)
O modelo de agricultura baseado no agronegócio, com grande concentração de terras e uso massivo de agrotóxicos, foi um dos temas que mais norteou as discussões do I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental (I SIBSA).  O evento foi realizado de 6 a 10 de dezembro em Belém do Pará, e reuniu, além de pesquisadores, também militantes de movimentos sociais e trabalhadores da área de saúde e meio ambiente. Ao final do encontro, os participantes aprovaram uma moção que vai contra o uso de agrotóxicos na agricultura e cobra a mudança do modelo de cultivo para uma plataforma agroecológica. Outra moção , também aprovada durante o encontro, questiona o processo de revisão da portaria 518/2004 do Ministério da Saúde sobre os procedimentos relativos ao controle e vigilância da água para consumo humano. 
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"As potencialidades da economia solidária na redução das desigualdades de gênero” Por Élen Cristiane Schneider – Mestranda em Sociologia (UFRGS) Bolsista CAPES.

O artigo em questão busca averiguar as possibilidades de haver, no âmbito dos grupos de economia solidária, elementos capazes de favorecer a superação das desigualdades de gênero. Conduz-se essa questão-chave por meio de um tripé analítico: a) a mulher-sujeito, que se constitui e se reconhece em suas práticas cotidianas; b) economia solidária como conceito e como forma de trabalhar; c) o retrato brasileiro da participação das mulheres na economia solidária e as possibilidades de redução das desigualdades de gênero na prática de um trabalho solidário. Respalda-se em pesquisa concluída no ano de 2008, que buscou inferir a contribuição da economia solidária para a redução das desigualdades de gênero, a partir de uma análise realizada aos empreendimentos formados por mulheres, utilizando um corpus de dados constituído pelo Primeiro Mapeamento Nacional da Economia Solidária no Brasil e por entrevistas realizadas na IV Plenária Nacional de Economia Solidária, com lideranças de diversos estados do país.
Acesse a íntegra do artigo (pesquisa) AQUI

Mutirão Agroecológico. Vamos fazer, aprender, multiplicar....

zhttp://institutorefazenda.wordpress.com/author/institutorefazenda/