segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social 2011



Por Dalva de Oliveira

Em encontro fechado, a Fundação Banco do Brasil reuniu na manhã dessa quinta-feira (17/11), no Hotel Mercure, em Brasília/DF, a comissão julgadora para seleção dos vencedores do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Os critérios para a escolha são: Inovação, Envolvimento da Comunidade, Transformação Social e Potencial de Reaplicabilidade. As nove iniciativas serão conhecidas pelos parceiros e pelo público no dia 22/11, durante a Solenidade de Entrega do Prêmio. O evento será transmitido ao vivo, via internet. Todo o processo foi acompanhado pela empresa KPMG Auditores.

Foram 1116 inscrições, 264 tecnologias certificadas e um grupo de 27 finalistas de onde se escolherá nove projetos vencedores, um por categoria. Cada iniciativa receberá uma premiação no valor de R$ 80 mil, além de folders e um vídeo institucional para que possam divulgar seus trabalhos. As inscrições começaram em abril e projetos de instituições sem fins lucrativos, de todo o país, participaram do Prêmio – que está em sua sexta edição.

Criado em 2001, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011 conta com o patrocínio da Petrobras e com o apoio institucional da Unesco, do Ministério da Ciência e Tecnologia e da KPMG Auditores Independentes. Realizada a cada dois anos, a premiação certifica tecnologias sociais selecionadas segundo critérios de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade.

As categorias do Prêmio são: Região Sudeste, Região Norte, Região Nordeste, Região Sul, Região Centro-Oeste, Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo Juvenil, Gestão de Recursos Hídricos, Participação de Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais e uma categoria inédita: Tecnologia Social na Construção de Políticas Públicas para a Erradicação da Pobreza.

Tecnologia SocialTecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representam efetivas soluções de transformação social. As Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação Banco do Brasil integram o Banco de Tecnologias Sociais (BTS), base de dados on-line disponível no endereço www.fbb.org.br/tecnologiasocial, contendo informações sobre as tecnologias e instituições que as desenvolveram. O BTS é o principal instrumento utilizado pela Fundação BB para disseminar, promover e fomentar a reaplicação de Tecnologias Sociais.

Serviço
Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011
Data: 22 de novembro
Horário: 19h30
Local: Grande Oriente do Brasil 913sul – Brasília/DF

A Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos abre duas mil vagas para curso a distância

A Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos abre inscrições para o curso de ensino a distância: "O direito humano à alimentação (DHAA) e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). São duas mil vagas.

Objetivo do curso[1]
Capacitar cerca de 2.000 atores sociais (governo e sociedade civil) que atuam no campo da Segurança Alimentar e Nutricional, buscando contribuir com a construção de competências individuais e coletivas para impulsionar a implementação do SISAN nos Estados, Distrito Federal e Municípios.

A quem se destina
Lideranças e representantes das organizações da sociedade civil, lideranças dos povos indígenas e comunidades tradicionais, membros dos Conseas e outros conselhos públicos, servidores e gestores do poder público das diferentes esferas de governo, procuradores e promotores do Ministério Público e outros atores relevantes na promoção do DHAA e na implementação do SISAN.

Prioritariamente serão oferecidas vagas para conselheiros estaduais, distritais e municipais (governo e sociedade civil) integrantes de CONSEA(s) em funcionamento.

Duração e certificado
O curso, oferecido gratuitamente, terá duração de 60 horas e será realizado em 4 meses. Para receber o certificado de conclusão é necessário cumprir todas as atividades e avaliações propostas.

Metodologia
O curso será desenvolvido em plataforma própria de ensino a distância, onde o aluno receberá todas as instruções para as atividades didáticas e de comunicação com a comunidade do curso. Durante o curso os alunos terão o auxilio de especialistas em conteúdo e de tutores para esclarecimento de dúvidas.

Conteúdo
A elaboração do conteúdo é de responsabilidade da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos – ABRANDH. O Curso está dividido em 2 unidades:
1) A Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada e
2) Construindo competências para a implementação do SISAN.

Informações e inscrições

Realização: ABRANDH - Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

Parceria e financiamento:
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS

[1] A realização deste curso foi possível pela colaboração entre a SESAN-CAISAN-MDS e a ABRANDH, firmada  no Termo de Parceria  SESAN nº 006/2010. O curso será oferecido gratuitamente a todos os atores sociais (governo e sociedade civil) interessados na promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e na implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mulheres debatem em Capanema ações contra a violência


Os dados preliminares sobre a violência contra as mulheres no nordeste paraense foram apresentados na última quinta-feira, dia 10 de novembro, durante o seminário Debatendo ideias e discutindo ações de enfrentamento à violência contra a mulher, em Capanema.

Com apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA) fez uma pesquisa com 162 mulheres, dos municípios de Bragança, Capanema, Capitão Poço, Irituia, Mãe do Rio, Nova Timboteua, Ourém, Salinópolis, Santa Luzia do Pará e Santa Maria do Pará, a fim de levantar informações sobre a violência contra a mulher nessas localidades.




O diagnóstico revelou que 48,8% das entrevistadas trabalham na agricultura e 21,68% são donas de casa; mais da metade delas são casadas ou têm uma união estável, entretanto a participação dos maridos ou companheiros na divisão do trabalho doméstico corresponde a 1,2%; 67,8% já sofreu violência alguma vez e a maior parte delas ocorreu na própria casa; e, em 25,3% dos casos, o agressor não foi nem denunciado pelas vítimas.

O evento também contou com duas sessões de debate, com os temas “Crimes contra a vida no ambiente familiar: quais os grandes desafios e as perspectivas no combate a essa prática?” e “Que ações estão sendo desenvolvidas pelo poder público e pelas organizações feministas e como fortalecer estas ações?”.
 


O objetivo dessas sessões foi estreitar a relação entre entidades públicas e privadas e segmentos da comunidade envolvidos na prevenção da violência contra a mulher. Estiveram presentes o defensor público Nadilson Porfírio; a assistente social Valéria Duarte, da Casa Maria do Pará; o corregedor regional da Zona Bragantina, Samuel Alencar; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Pará, Elizeth Veiga; a delegada da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, Alessandra Jorge; e a assistente social Rosana Moraes, da Coordenadoria Estadual de Promoção dos Direitos da Mulher, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos.