sábado, 26 de fevereiro de 2011

Grito das Mulheres defende autonomia e reivindica direitos

Neste domingo (27), o Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense (FMAP) lança o Grito das Mulheres, na Praça da República, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A iniciativa defende a autonomia e os direitos das mulheres.

O movimento pretende fazer um alerta sobre a liberdade das mulheres, que só será possível sem a opressão do machismo, da indústria da beleza, da heteronormatividade, da violência, da mercantilização do corpo, da maternidade obrigatória, entre outros.

Em continuidade à programação, haverá, na próxima quarta-feira (2), às 14 horas, audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão do Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, Plano de Feminização da Aids e Plano contra Tráfico e Violência.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

IOS lança publicação que denuncia o esquentamento de madeira ilegal no Pará


Sete anos após ter publicado uma pesquisa histórica sobre a existência de trabalho escravo na cadeia produtiva do aço, o Instituto Observatório Social volta ao Pólo de Carajás, no Pará, e mostra como siderúrgicas se beneficiam de processos predatórios para garantir o suprimento de carvão vegetal produzido com madeira retirada de preservação ambiental.

Para acessar a revista virtual, clique aqui.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

2011 Razões para Marchar



Entre na página  da CONTAG  para baixar o material de divulgação: http://www.contag.org.br/ 

Produtora Cultural Colaborativa: Tecnologia Social para a Sustentabilidade Cultural


Publicado no livro da Expoideia 2010, o artigo dos pesquisadores Pedro Jatobá e Luana Vilutis apresenta conceitos e o funcionamento das produtoras culturais colaborativas como tecnologia social para garantir a sustentabilidade da cultura local. No artigo, há um estudo de caso da produtora colaborativa montada na Expoidea e um breve histórico das outras edições da Produtora Cultural Colaborativa.

O modelo das produtoras culturais colaborativas visa oferecer a coletivos culturais uma possibilidade de se enxergar como empreendimentos culturais solidários, oferecendo produtos e serviços de produção cultural a artistas, utilizando software livre e licenças livres. Estes serviços podem ser gratuitos, pagos através de moeda social ou trocados de acordo com a realidade local onde a produtora está inserida.

Para fazer download, acesse o link. Informações: jatoba@iteia.org.br
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tipos de agricultura ecológica

A agricultura orgânica é apenas uma das vertentes da agroecologia. Conheça algumas outras correntes desse manejo agrícola:

• Agricultura alternativa
Os princípios dessa corrente são a compostagem e a adubação orgânica e mineral de baixa solubilidade. No Brasil, os precursores dessa técnica foram José Lutzenberger, Ana Primavesi, Sebastião Pinheiro, Pinheiro Machado e Maria José Guazelli. Um conceito fundamental da produção agrícola alternativa é o equilíbrio nutricional da planta.

• Agricultura natural
Foi criada no Japão e tem como principal divulgadora a Associação Mokiti Okada (MOA). Usam o princípio da adaptação da planta ao solo e do solo à planta, empregando microorganismos eficientes com capacidade para processar e desenvolver matéria orgânica útil.

• Agricultura biodinâmica
Originária da Alemanha, é baseada no trabalho de Rudolf Steiner, criador da antroposofia. Além da compostagem, sua principal característica é a utilização de “preparados” homeopáticos ou biodinâmicos, elementos fundamentais responsáveis pelo fortalecimento da planta, deixando-a resistente a determinadas bactérias e fungos, e do solo, ativando sua microvida. Existem preparados alternativos desenvolvidos no Brasil, que não utilizam partes animais.

• Permacultura
Desenvolvida no Japão e na Austrália, a permacultura tem como principal característica os sistemas de cultivo agro-silvo-pastoris e os extratos múltiplos de culturas. Usam compostagem, ciclos fechados de nutrientes, integração de animais, e paisagismo e arquitetura integrados.

• Nasseriana
Também chamada de biotecnologia tropical, defende o estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas e adubação orgânica. É a mais nova corrente da agricultura ecológica e tem como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no estado do Espírito Santo.

Erradicação da extrema pobreza e direito à alimentação

Renato S. Maluf – 11 de fevereiro de 2011 – Informe Consea

Estamos a poucas semanas do anúncio das ações a serem implementadas pelo Governo Federal visando à erradicação da extrema pobreza no Brasil. Em boa hora a presidenta Dilma Rousseff estabeleceu uma meta que re-energiza as dinâmicas sociais e políticas induzidas pelo Fome Zero e outras iniciativas no campo social, ampliando o horizonte com a pretensão de eliminar as marcas mais detestáveis de nossa profunda desigualdade social.

Os alimentos devem continuar a receber atenção prioritária, qualquer que seja o enfoque adotado para caracterizar a pobreza e desenhar os instrumentos correspondentes. Sabe-se que a pobreza engloba múltiplas dimensões e tem formas diversas de manifestação, de modo que é bastante heterogêneo o universo dos que podem ser considerados pobres no Brasil ou em qualquer outra sociedade. Contudo, as condições de acesso à alimentação estarão sempre entre os parâmetros que aferem as condições de existência dos indivíduos, famílias ou grupos sociais, em particular, daqueles em extrema pobreza.

É de esperar, portanto, que as ações a serem anunciadas se valham da legitimidade social e da experiência de integração nas políticas públicas já alcançadas, no Brasil, pela promoção da segurança alimentar e nutricional à luz dos princípios da soberania alimentar e do direito humano à alimentação adequada e saudável. Esse último foi recém- consagrado entre os direitos sociais previstos na Constituição Federal, ganhando visibilidade como referência mobilizadora da sociedade e orientadora de programas públicos. O decreto presidencial 7272/2010, assinado pelo ex-presidente Lula, determinou a elaboração de um plano nacional de segurança alimentar e nutricional até o final de agosto deste ano.

Para ler mais, clique aqui.

Renato S. Maluf é professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, presidente do Consea e membro do Comitê Diretivo do Painel de Especialistas em Segurança Alimentar e Nutricional do Comitê de Segurança Alimentar Global (CFS/FAO).

Raquel Rigotto: A herança maldita do agronegócio

por Manuela Azenha

“O uso dos agrotóxicos não significa produção de alimentos, significa concentração de terra, contaminação do meio ambiente e do ser humano”

Raquel Rigotto é professora e pesquisadora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, Raquel contesta o modelo de desenvolvimento agrícola adotado pelo Brasil e prevê que para as populações locais restará a “herança maldita” do agronegócio: doenças e terra degradada.

Desde 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos para se tornar o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, é também o principal destino de agrotóxicos proibidos em outros países.

Na primeira parte da entrevista, Raquel fala sobre o “paradigma do uso seguro” dos agrotóxicos, que a indústria chama de “defensivos” agrícolas. De um lado todo mundo sabe que eles são nocivos. De outro se presume que haja um “modo seguro” de utilizá-los. O aparato legislativo existe. Mas, na prática… Raquel dá um exemplo: o estado do Ceará, que é onde ela atua, não dispõe de um laboratório para fazer exames sobre a presença de  agrotóxicos na água consumida pela população. Ela começa dizendo que em 2008 e 2009 o Brasil foi campeão mundial no uso de venenos na agricultura.

Na segunda parte da entrevista, Raquel diz que os agrotóxicos contribuíram mais com o aumento da produção de commodities do que com a segurança alimentar. Revela que cerca de 50% dos agrotóxicos usados no Brasil são aplicados na lavoura da soja. Produto que se tornará ração animal para produzir carne para os consumidores da Europa e dos Estados Unidos. Diz que o governo Lula financiou o agronegócio a um ritmo de 100 bilhões de reais anuais em financiamento — contra 16 para a agricultura familiar — e que foi omisso: não mexeu na legislação de 1997 que concedeu desconto de cerca de 60% no ICMS dos agrotóxicos. Enquanto isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) está completamente despreparado para monitorar e prevenir os problemas de saúde causados pelos agrotóxicos.

Na terceira parte da entrevista, Raquel diz que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem sempre tem apoio dentro do próprio governo para tratar do problema dos agrotóxicos. Afirma que é tarefa de pesquisadoras como ela alertar o governo Dilma para a gravidade do problema, já definida por pesquisadores como uma “herança maldita” que as grandes empresas do agronegócio deixarão para o Brasil; doenças, terras degradadas, ameaça à biodiversidade. Ela lembra que o rio Jaguaribe, que corta áreas de uso intensivo de agrotóxicos, é de onde sai a água para consumo da região metropolitana de Fortaleza.

Para ouvir ou ler a entrevista na íntegra, clique aqui.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vejam imagens da Feira de Orgânicos em Belém, sábado, dia 12 de fevereiro de 2011.

Produtora de Orgânicos do Acará: doce de cupuaçú, bacuri, castanha do pará, chocolate.



A fotógrafa chegou tarde (10:30 hs) e a maioria dos produtos tinham sido vendidos. A procura por produtos saudáveis e da nossa região é muito grande em Belém, afirma Abinael, um dos expositores da feira.

Seu Abinael, produtor orgânico de Benevides-PA.
Seu Abinael, além de produzir verduras orgânicas também produz adubo orgânico através de compostagem e minhocário. Utiliza triturador elétrico para facilitar o trabalho. É um sucesso, disse ele!!! Nesse horário, 10:30 horas, já tinha vendido todas suas hortaliças, as rúculas maravilhosas, nem o cheiro... O adubo estava todo encomendado!!!!  Só sobraram as pimentinhas... Não tem pra quem quer, comemora Abinael!!!!
Produtor de Mel da APIPARÁ

Nesta feira teve novidades.... Lançamento de livro de poesia do Professor Gutemberg Guerra, editado pela Pakatatu.
Kato, da Associação de Orgânicos, Gute e representante da Editora Pakatatu


Com o apoio da Associação de Produtores Orgânicos do Estado do Pará.
Teve encontro com escritores, entre eles Ducarmo Souza
Ducarmo estava com sua literatura de cordel,  A Debandada dos Bichos e O Deserto Amazônico.

Cordel: Ducarmo Souza
Dia 19 de fevereiro tem mais feira de orgânicos na Praça Brasil, cheguem cedo!!!!
Veja o calendário das feiras de produtos orgânicos em Belém:

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sessão do Desapego neste sábado na Casa 252

A proposta da Sessão do Desapego é estabelecer um espaço de encontro, onde se desapegar é a palavra de ordem. Um jeito de encontrar e disponibilizar coisas legais que já não nos servem e que podem chegar a novos donos, para novos usos. Aquele bom livro, um filme inesquecível, roupas e sapatos dos quais cansamos. A ideia é fazer produtos, que estão entulhando no fundo do armário, circularem e acharem novos espaços onde sejam bem melhor aproveitados.

Nessa roda você pode, de um jeito simples, rever utilidades, circular utilitários e achar ótimos usos: deixando o que já tenha utilizado (se Desapegando!) e pegando o que lhe interesse de alguma maneira. Praticando o Desapaego, entramos em uma lógica de consumo mais sustentável, gastamos menos e ainda conhecemos melhor outras pessoas, seus produtos e suas histórias.

Para participar da próxima Sessão do Desapego, que ocorre neste sábado (12), na Casa 252, é preciso se cadastrar em http://www.deixapega.com.br/

Livro na Feira!!!!


Lançamento: dia 12 de fevereiro de 2011
Praça Brasil - Feira de Produtos Orgânicos - Belém do Pará - de 08:00 às 12:00 horas
Fest Feira em Irituia - das 17:00 às 22:00 horas


Trem
Gutemberg Guerra
“Trem” é um poema feito de vagões que encerram vida e morte. Transporta ferro e gente e vai fazer felicidade e tristeza, longe e perto. Cruzando as linhas da ficção e da realidade, “Trem” vem para dialogar com nossas posturas diante do mundo. Lançado pela Editora Paka Tatu, em Belém, este faz parte da retomada das publicações literárias que se acumularam nas gavetas e pastas nas estantes do autor. Gutemberg Armando Diniz Guerra nasceu em Salvador, Bahia. Formou-se em Engenharia Agronômica em Cruz das Almas (1976) e trabalhou na Emater-BA, na Diocese de Alagoinhas, no Projeto Sertanejo pela Secretaria de Agricultura, em Condeúba e na Companhia de Ação Regional, no Projeto de Desenvolvimento Integrado da Região Nordeste da Bahia. Em Brasília e Belém trabalhou na Embrapa. Fez Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento na UFPA. Em Marabá trabalhou no Centro Agroambiental do Tocantins. Doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, retornou ao Pará, ingressando na UFPA. Trabalhou na Universidade da Amazônia – UNAMA. Pós-doutor pela Columbia University, em Nova York . Faz parte do corpo docente do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural da UFPA. Publicou Quilha – em Poesia: 3 autores e Eh saudade: crônicas do exílio à sombra da torre (1998). É cronista do Correio do Tocantins, em Marabá desde 1990. Agora é o “Trem” que chega, e outros estão a caminho, como piracema de memórias a subir as águas para desovar em versos, prosas e alguma ciência que o mesmo autor anda praticando em suas lidas para sobreviver.
Fonte: http://www.editorapakatatu.com.br/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

FORMAÇÃO PARA FORTALECIMENTO DE INICIATIVAS PRODUTIVAS DE MULHERES RURAIS DA AMAZÔNIA: construindo, integrando e disseminando saberes em Agroecologia


 
Com o cheiro da mata e sabor de nossa luta
desejamos  encontrar todas vocês com muita força e saúde!!!

De 21 a 25 de fevereiro de 2011, em Benevides-Pará, a Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia (RMERA) realizará o 2º Módulo do PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA FORTALECIMENTO DE INICIATIVAS EMPREENDEDORAS DE MULHERES RURAIS DA AMAZÔNIA: construindo, integrando e disseminando saberes em Agroecologia.
Neste módulo serão trabalhados os seguintes temas: Desenvolvimento Organizacional, Análise de viabilidade econômica,  Elaboração de projetos e Sistematização das Experiências.
No 1º Módulo, realizado em novembro de 2010, participaram 56 mulheres de diversas regiões do Pará e de outros estados da Amazônia: agricultoras, extrativistas, artesãs, da agricultura familiar, assentadas, quilombolas, quebradeira de coco babaçu, indígenas, da RMERA, técnicas da Fase Amazônia, Secretaria de mulheres da FETAGRI, MMNEPA e APACC. Gestão de associações, cooperativas e gênero, Economia solidária, agroecologia e feminismo: encontros e confluências, Mulheres e Agroecologia: desafios políticos e metodológicos e o feminismo como pensamento crítico e como ação política foram os temas principais.
Sobre a RMERA: 
A RMERA surgiu em 2002, para articular e fortalecer iniciativas econômicas de mulheres da região Amazônica, com base nos princípios da economia solidária e da agroecologia.
A rede busca ampliar a visibilidade desses empreendimentos, estimular o intercâmbio de experiências, fortalecer as organizações nas áreas da produção, beneficiamento, gestão e comercialização, e apoiar esforços por políticas públicas de enfrentamento às desigualdades de gênero. 

A RMERA atua em 9 estados da Amazônia Legal, abrangendo segmentos de mulheres como trabalhadoras rurais, quilombolas, quebradeiras de coco, artesãs e pescadoras.
Ela integra grupos informais, associações, cooperativas e sindicatos, num total de 150 iniciativas econômicas.
Contatos: 

Solange Aparecida: Secretária Executiva da RMERA: aparecesol@hotmail.com - 91-40053773 begin_of_the_skype_highlighting              91-40053773      end_of_the_skype_highlighting

Coordenação da RMERA:

Euci Ana da Costa Gonçalves,
Vice presidente e Secretaria de Mulheres
da FETAGRI-Pará
91-32412419

Graça Costa
Coordenadora Regional da FASE Amazônia
91-40053759

Rita Teixeira
Coordenadora do MMNEPA
91-34621818

O Fórum Social Mundial aterrissa em Dakar Esther Vivas


Tradução Português: Paulo Marques

 Uma manifestação reivindicando que 'Outro mundo e outra África são  possíveis', como dizia em uma das faixas da marcha, inaugurou neste  domingo, 6 de fevereiro (2011), ao meio dia uma nova edição do Fórum Social Mundial (FSM), que este ano se realiza em Dakar (Senegal). Milhares de pessoas, majoritariamente senegalesas e de outros países do
 continente, se manifestaram desde o centro da cidade até a  Universidade Cheikh Antha Diop, onde acontece o fórum, com lemas como  'Globalizemos as lutas contra o capitalismo', 'As terras para quem  nelas trabalham', 'Pelos direitos dos imigrantes', entre outros.
 
 Esta edição do FSM chega em um contexto inegavelmente de crise  estrutural do sistema capitalista e aqui a importância do mesmo como  espaço, não só de elaboração e discussão de alternativas, mas sim de
 articulação e fortalecimento de redes para a ação. Se o Fórum Social  Mundial nasceu como contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos,  hoje, dez anos depois de sus primeira edição, se converteu, a pesar de  seus limites e contradições, como o principal espaço de encontro  internacional de uma grande diversidade de organizações e movimentos  sociais que apostam, com distintos enfoques e matizes, por um
 paradigma radicalmente distinto a serviço das pessoas e do ecosistema.
 
 Desde o primeiro Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em janeiro de  2001, até a presente edição, o mapa global dos protestos têm mudado  substancialmente. Se o FSM surgiu no calor de Seattle, em um momento  de auge do movimento altermundialista, conectando com o espírito e o  sentimento do movimento emergente e erigindo-se como uma de suas  principais referências, hoje a situação é muito diferente. Nos
 encontramos em um período de descenso dos protestos a nível  internacional, com algumas exceções notáveis como as mobilizações pela  justiça climática, e uma maior focalização do conflito a nível
 regional, nacional e local contra agressões específicas aos direitos  sociais, trabalhistas, meio-ambientais. O Fórum Social Mundial têm  perdido centralidade, tanto externa como interna, mas, na falta de
 referencias melhores e em um contexto de crise sistêmica e da  necessidade de articulação de lutas, é o melhor dos espaços  existentes.
 
 Ao longo desta semana, uns sessenta mil participantes de mais de 1250  organizações, quase a metade africanas, se reunirão na capital do  Senegal para propor alternativas e, sobretudo, desenhar estratégias de
 ação para fazer frente aos embates do capitalismo. De fato, a pesar da  crise e do descrédito do sistema, as políticas neoliberais continuam e  se intensificam e existe uma enorme dificuldade para ultrapassar,
 sobretudo na Europa, e com exceções como França e Grécia, este mal  estar social em mobilização e protesto. América Latina têm sido  nesta última década o elo frágil do neoliberalismo em escala global
 e agora o norte da África, com Túnisia e Egito a frente, aponta um  novo despertar. O Fórum Social Mundial repassará sem dúvida esta  cartografía das resistências.
 * Esther Vivas desde Dakar (Senegal)
Pangea, internet solidari.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Entrevista com Carlo Petrini , movimento Slow Food

Eco Gastronomia





http://www.slowfoodbrasil.com/documentos/entrevista_revista_brasil_sustentavel_2010.pdf

O desafio da reversão das áreas desérticas, artigo de José Eustáquio Diniz Alves




A curva do preço dos alimentos no mundo chegou no pico em 2008, caiu em 2009 em decorrência da recessão mundial, e voltou a subir em 2010. A população mundial vai atingir 7 bilhões de habitantes em 2011 e precisa ser alimentada. Para tanto precisa da expansão de áreas férteis. Vários analistas dizem que uma das razões das revoltas que estão acontecendo no mundo Árabe (Tunisia, Egito, Iemen, Jordânia, etc) é o aumento do preço dos alimentos e a falta de emprego para os jovens destes países, que vivem com permanente escassez de água.
A desertificação é um fenômeno que corresponde à transformação de uma áreas produtivas em deserto. 
 LEIA MAIS: http://mulheresdocampo.blogspot.com/p/impactos-socioambientais.html
Fonte[EcoDebate] :

domingo, 6 de fevereiro de 2011

REVOLUÇÃO DA ENXADA URBANA : fazer parte dessa revolução silenciosa é muito simples!

Instituto Refazenda-Pará

Você vai ver como é que uma horta caseira pode acontecer, mais que legal, revolução da enxada urbana é sensacional!

Os agricultores de terraço, revolucionários da enxada urbana,  gritam cada vez mais alto através de seus cultivos. Ter temperos em casa produzidos por você é mais do que gratificante, é ajudar e ser ajudado e cultivar e ser cultivado.
Coloco aqui em forma de receita de bolo como ter uma horta de temperos em casa:
Veja Mais:
http://mulheresdocampo.blogspot.com/p/agroecologia.html

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil


O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) divulgou em dezembro de 2010 o relatório intitulado "A Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil - Indicadores e Monitoramento: da Constituição aos dias atuais". O Consea tornou o documento disponível em sua página na Internet (www4.planalto.gov.br/consea) e pode também enviar o estudo àqueles que tenham interesse em obter um exemplar impresso da obra.