sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Encontro de Diálogos e Convergências - Um espaço para unir experiências em defesa de um modelo soberano e justo para a vida no planeta

Agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar, economia solidária e feminismo. Como estes temas estão relacionados? Que iniciativas há nestas áreas? Quais são os nossos desafios na construção e defesa de um outro modelo de desenvolvimento? E o que temos a nosso favor neste processo? São estas e outras questões que o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: agroecologia, saúde e justiça ambiental, soberania alimentar e economia solidária quer ajudar a responder. O encontro será realizado de 26 a 29 de setembro, em Salvador, na Bahia, e reunirá cerca de 300 participantes entre trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e diversas outras organizações que estão diretamente relacionadas aos temas acima e que trabalham para promover estes direitos.

As palavras diálogos e convergências têm um significado bastante importante para a ideia do encontro. É um encontro de diálogos porque pretende ser um espaço para a troca de ideias, conhecimento de experiências, intercâmbio de informações de forma democrática e transparente. E é também de convergências porque quer estimular que experiências e pensamentos que levem a construção de um modelo de desenvolvimento justo com o meio ambiente e os seres humanos se encontrem e unam forças para enfrentar a forma predatória e exploratória em curso hoje. E, além disso, apontem, coletivamente, caminhos concretos de práticas diferenciadas.

Partindo de experiências concretasComo forma de amadurecer a ideia e começar a preparação para o Encontro Nacional, já foram realizadas três etapas regionais. Estas etapas foram chamadas de Oficinas Territoriais de Diálogos e Convergências e os endereços onde elas aconteceram foram escolhidos por serem bastante significativos, do ponto de vista da resistência e da proposição de outra forma de fazer agricultura e de enxergar a relação dos homens e mulheres com o meio ambiente.

As oficinas foram realizadas no Pólo de Borborema, na Paraíba; no Planalto Serrano da Serra Catarinense, no município de Lages; e no norte de Minas Gerais, na região de Montezuma. A ideia é que estes três exemplos sirvam de ponto de partida para o encontro, no qual também haverá a exposição de outras experiências.

Mais temas relacionadosNa programação do evento, haverá espaço para debate também de outros temas que são considerados fundamentais para que consigamos avançar neste outro modelo de desenvolvimento que estamos propondo e praticando. Serão espaços de diálogo sobre a comunicação e a auto-organização das mulheres na perspectiva da igualdade de gênero, que, de alguma forma, perpassam todos os outros temas que dão nome ao encontro.

Quem está organizandoFazem parte da comissão organizadora a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), a Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA), a Rede Alerta contra o Deserto Verde (RADV), a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), o Fórum Brasileiro de Soberania e de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).

Quem pode participar
A comissão organizadora quer garantir a participação de iniciativas e movimentos sociais de todas as regiões do Brasil, da forma mais representativa possível, com a indicação de que haja o mesmo número de mulheres e de homens. Cada movimento social e entidade elegeu os seus representantes para participar do encontro com o cuidado especial de documentar e difundidir o mais rápido possível as informações.

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