03/10/2011 07:17
Cem jovens, quilombolas, ribeirinhos e pescadores de onze municípios do Território da Cidadania Baixo Tocantins (PA) debateram sobre políticas públicas para juventude, dançaram de carimbó e samba de cacete durante 1ª Conferência Territorial de Juventude no que aconteceu no sábado (1) e domingo (2).
“A juventude rural precisa falar, precisa dialogar sobre seus direitos, sua realidade e sobre a implantação de políticas públicas”, assim Ana Carolina Silva, Assessora Especial para Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), defini o proposito do processo de conferências de juventude.
A conferência do Baixo Tocantins, foi etapa preparatória para a Conferência Estadual do Pará, que vai ocorrer nos final de semana de 15 e 16 de outubro, elegendo delegados e definindo as prioridades do estado para a 2ª Conferência Nacional de Juventude, programada para dezembro em Brasília (DF).
Dinâmicas de grupo serviram como impulso para o debate do texto base nacional utilizado para subsidio no processo de formulação das diretrizes para a construção de políticas públicas. “Necessitamos pautar as políticas públicas direcionadas para os jovens, articulando a juventude do campo e da floresta para que o debate nacional represente todos os jovens e não só alguns” destacau Ana Carolina Silva.
Texto base das políticas públicas da juventude rural
O texto base para a implantação de políticas públicas direcionadas à juventude rural é norteado por cinco eixos de discussão:
• Desenvolvimento Integral, eixo que engloba a educação, de forma específica, direcionada à juventude rural, respeitando as características culturais e regionais das comunidades, com o intuito de incluir. Gerando discussões, ainda sobre cultura, comunicação e trabalho.
• Direito ao Território, elabora a discussão entre os aspectos da juventude do campo e da cidade, suas semelhanças e diferenças. Considerando aspectos com transporte, meio ambiente e comunidades tradicionais.
• Direito à Experimentação e Qualidade de Vida, conduz temas como saúde, esporte e lazer à implantação de políticas.
• Direito a Diversidade e Vida Segura.
• Direito à Participação , propicia a discussão dos jovens em construir e intervir em espaços públicos, no caso da juventude rural, também visa a criação de comitês de juventude em todos os Colegiados Territoriais.
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