Representantes do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil participaram, nesta sexta-feira (16/03), de reunião no Ministério do Meio Ambiente. Elas apresentaram propostas de políticas e projetos de gestão ambiental e produtiva para o setor. Entre as ações previstas no documento está a implantação de três mil quintais agroecológicos e a criação de programas de educação ambiental.
A proposta será analisada pelo
Ministério do Meio Ambiente. O movimento de camponesas traz a questão ambiental
como elemento central da sua bandeira, o que dá significado e organização para
a luta dastrabalhadoras rurais, afirmou Roberto Vizentin, secretário de
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio
Ambiente.
O secretário do MMA recebeu as
representantes do movimento, destacando que a defesa do meio ambiente está
inserida, hoje, nas reivindicações dos mais diversos setores, o que garante um
movimento ambiental protagonizado pelas mais diversas organizações sociais.
Ele lembrou que milhares de mulheres
trabalhadoras rurais produzem, em suas pequenas propriedades, alimentos para
suas famílias. Pela proposta do movimento, haveria uma ampliação dessa ação de
subsistência, para geração de emprego e renda de forma sustentável.
Michela Calança, representante da
Direção Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil, explica a
importância do fomento adequado para produção de alimentos sustentáveis e
sustentáveis. Com esses quintais, a biodiversidade local será explorada e
preservada, possibilitando renda para nós, mulheres, que vivemos daquilo que
produzimos, ressalta.
O movimento reivindica, ainda, a
construção de programas de qualificação ambiental de preservação e recuperação
de florestas e a consolidação de um zoneamento ambiental e econômico. Segundo
Michela, o modelo atual de exploração da terra interfere diretamente no
meio ambiente e no ciclo natural do planeta. Para ela, é necessário uma
conscientização da sociedade quanto ao uso adequando da terra, com a
preservação dos recursos naturais.
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